domingo, 3 de abril de 2016

Sobre minha adoção

Oi Pessoal!

Hoje surgiu essa vontade de escrever sobre esse assunto. Talvez mais pra mim, pra colocar em palavras a confusão que se passa na minha cabeça.

Sobre a minha adoção, sei de duas histórias, ou melhor, três histórias. Vou contar para vocês.

Quando eu tinha uns 12 anos, perguntei para minha mãe se eu era adotada. Desconfiança despertada por algumas amigas. 
Minha mãe sempre deitava comigo antes de dormir, e certo dia resolvi lhe perguntar. Sabe quando você pergunta alguma coisa a alguém para confirmar algo que você acredita saber? Mas quando perguntei, minha mãe se levantou, acendeu a luz do quarto e me contou que sim, eu havia sido adotada. Não consigo explicar o que senti. Queria apenas que ela pudesse dizer: "Não filha, pode dizer à suas amigas que você nasceu de mim, sim". Mas a história que ouvi, em poucas palavras e menores detalhes, foi que minha mãe biológica estava com a saúde muito fraca quando eu nasci e logo morreu, mas que antes disso, concordou em me entregar especificamente para minha mãe e meu pai. E foi esta a história que carreguei comigo até a pouco tempo. Hoje sei que essa não é a verdade. Mas o que se poderia falar para uma criança? A verdade? Sim... Mas minha mãe deve ter tido seus motivos para me contar minha história assim.

A segunda história soube a pouco mais de um mês. Meu tio e padrinho foi quem me contou. Disse que sempre teve na cabeça dele que ele não poderia morrer sem me contar...
Muito emocionado ele me disse que era pra eu ser filha dele.
Ele me contou que minha mãe biológica me daria para adoção e sabendo disso ele se prontificou a me adotar. Nesse momento ele já tinha dois filhos e minha tia estava grávida, mas ainda não sabia. Depois, quando falou com minha tia, ela também concordou e, acredito eu, tenha contado pra minha mãe. (Minha mãe tentou engravidar por 7 anos e não conseguiu).
Ele contou que minha mãe biológica saiu comigo do hospital, andou até a esquina e me entregou para uma conhecida, que foi quem me levou para casa dele. Chegando lá, minha mãe correu, me pegou e disse: "Minha filha, minha filha, minha filha".
E ele com o coração apertado concordou.
Ele e minha tia, meus padrinhos, sempre foram muito presentes em minha vida. Meu tio escolheu meu nome, me deu meu primeiro brinco e uma prima que sempre considerei irmã. Nossas almas sabiam que de qualquer forma seríamos irmãs.

A terceira história, que é a que eu melhor conheço e a que me define é a que começou no dia 12 de Abril de 1985, quando cheguei no colo da minha mãe. A única e melhor mãe que Deus poderia ter me dado. É a história que eu vivi e vivo até hoje. O que aconteceu antes foram engenhocas de Deus para que eu pudesse ser quem eu sou e estar exatamente onde estou. O que aconteceu antes desse dia não me importa saber. Se esse meu tio tivesse dito que não queria me adotar eu não estaria nesta família.

Por não conhecer nenhum parente de sangue, eu sempre imaginei como seria quando eu tivesse um filho.
Hoje tenho a minha Fernanda com quase 4 anos, meu sangue. O que posso dizer é que se eu estivesse do lado de fora daquele hospital no dia 04 de Julho de 2012, quando ela nasceu, esperando ela nascer para então ser sua mãe, e não dentro daquele centro cirurgico, o amor seria o mesmo. E é tão grande!
Não sei se isso acontece por eu amar demais minha mãe, mas digo com toda a verdade da minha alma que essa questão de ter ou não o mesmo sangue correndo nas veias, não muda, não diminui, não aumenta o amor.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Sobre a volta e as saudades!

Caiu meu queixo quando entrei no blog e vi que minha última postagem foi em Abril de 2014! Nem o login e senha eu me lembrava mais! rs!

Tem um tempo que tenho pensado em voltar a escrever, não necessariamente voltar para o blog, mas voltar a escrever, entendem? Tenho essa necessidade. Me expresso tão melhor assim...

Daí escrevi um post legal, mais ou menos com o assunto deste, e sabe-se lá como, consegui a proeza de apagar tudo! Desisti e mais algumas semanas se passaram. Cá estamos nós novamente, voltando... Talvez com minhas costumeiras publicações exporádicas, talvez mais constantemente, intensamente.

Esses dias surgiu um pensamento e pensei em postar no Face, mas por se tratar de maternidade, pensei que não seria legal e talvez ficasse extenso, então lembrei do blog e vamos lá!

Tal pensamento surgiu depois de ler mais uma dessas publicações onde as mães relatam as "coisas"que mais sentem saudade depois que nasce o bebê, principalmente na fase do Recém Nascido. Entre comer tranquilamente, tomar um banho descente, ir ao salão e dormir (os itens mais constantes), o que mais senti falta foi dormir. Dormir bem, horas ininterruptas.

Quando nasce um bebê, a mãe deixa de ser uma pessoa. Ela passa a ser um colo, um peito transbordando leite e amor, um zumbi, fonte de medo, preocupação, culpa, sonhos, felicidade, proteção. E digo que ela deixa de ser uma pessoa porque nos anulamos em função dos filhos. E é assim que deve ser. E quando você entende, aceita e se entrega, é tão mais fácil. É coisa do tipo: Não preciso dormir, não sou pessoa, lembra? O importante é que o bebê durma bem. Comer, sentada, comida fresca e quente? Pra quê? Esse ser que você é agora precisa apenas se alimentar bem em função do bebê, sendo assim, uma fruta, uma salada ou engolir rapidinho uma comida fria, sem feijào, repolho, café, chocolate, etc, serve. E por aí vai.

Com o tempo as coisas vão melhorando, entrando nos eixos, mas a rotina nunca mais será a mesma e nem você, mãe, será mais a mesma, mas, com sorte, talvez você volte a ser uma pessoa! rs! E quando isso acontece, passa a saudade de dormir, comer tranquilamente, tomar um banho decente, ir ao salão.

A má notícia é que começa a saudade do cheiro inebriante daquele bebê RN que já cresceu, saudade daquele chorinho que mais parece um gemido, saudade da carinha que mais parece um joelho, aquele corpinho molenga e minúsculo, os olhinhos te reconhecendo, o primeiro sorriso, todas as coisinhas mágicas pertinentes àquele serzinho que acabou de sair de sua barriga, ou de seu coração... E incrementando essa má notícia, minha amiga, essas saudades não passam, ficam pra sempre! E em momentos que essa saudade aperta a gente pensa no próximo filho. Mas isso é assunto pra depois!

Feliz em voltar!



quinta-feira, 10 de abril de 2014

Não é só ensinar a andar...

E aí que ouço muitas mães dizerem que temem o fim da licença maternidade pois, ao se distanciarem um pouco de seus lindos babies, possivelmente perderão algumas etapas importantes, como por exemplo, os primeiros passos, as primeiras palavrinhas, etc.

Eu senti esse medo. E eu achava que era isso mesmo que deveria temer. E temi MUITO não estar presente quando a Fernanda se soltasse no mundo para dar os primeiros passinhos, ou que ela decidisse falar vovó, ao invés de mamãe! ui! rs!

Eu voltei a trabalhar quando a Nanda completou 4 meses e ainda assim eu vi nos olhinhos dela a realização e a insegurança do primeiro passo. Eu ouvi dela, com exclusividade, a primeira palavra concreta: MAMÃE!

Mas hoje eu percebo que, embora importantes, esses momentos são só o começo dos melhores e mais emocionantes momentos que vivenciamos com nossos filhos ao longo de toda a vida, seja com 10 meses, seja com 10 anos, 50 anos... Hoje sei o quanto é importante PRA MIM poder estar perto da minha filha em 80% das horas do meu dia, da minha vida. Hoje trabalho apenas meio período, por ela.

O primeiro passo dela jamais será esquecido. A primeira palavrinha jamais será esquecida... Assim como a primeira vez que sentou, a primeira vez que bateu palminhas, a primeira vez que rolou na cama, o primeiro tombo, a primeira gargalhada, o primeiro sorriso, o primeiro machucado, quando aprendeu a engatinhar, a primeira noite inteira de sono, o primeiro medo, o primeiro beijo estalado, o primeiro dia de escolinha, a primeira musiquinha, a primeira dancinha. E a vida está só começando. Muitas "primeiras vezes" acontecerão, e eu estarei com ela, sempre! Ou quase sempre... rs!

O importante não é apenas ensinar a andar. O que realmente importa é estar por perto em todos os passos...

Love you my girl!


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Meu pai!

Hoje fazem 2 meses que não converso com meu pai. Você já imaginou passar 2 meses sem falar com seu pai?

Após descobrirmos uma traição de 2 anos e outras tantas da vida toda, ele e minha mãe se separaram. Tentei perdoar e conviver. Ainda não era hora para meu coração se refazer e seguir adiante. Não deu.

Nossas conversar semanais via telefone, coisa do tipo: Oi, tudo bem? Tudo e vc? Td bem... E a Nanda? Td bem! Então tá bom, fica com Deus, tchau! Tchau! ... Já não me faziam bem. Me faziam mal, muito mal! Eu tinha tanta coisa pra dizer, mas sabia que seria em vão... Palavras ao vento!

Nossos encontros quinzenais, ou mensais, com duração máxima de 10 minutos, eram frustantes. A Nanda o estranhando, sem nem querer olhar direito na cara do próprio avô, e aquele mesmo diálogo acima se repetindo. E só! E eu só...

E assim resolvi dar um fim a esta tristeza toda que me consumia. Pedi para que ele não me ligasse mais, disse que eu precisava de um tempo, e que quando eu estivesse melhor o procuraria. Hoje vejo que fiz um favor a ele. Acredito que nossos telefonemas e encontros eram um "saco" pra ele. Ele não ligou mais. Mas poderia ligar para meu marido, né? Pra saber como estão a filha e a neta... Não! Nada! NADA! As visitas esporádicas continuam acontecendo para a minha avó, e nem nelas ele pergunta de mim, e nem da minha filha! Não querer saber de mim tudo bem, mas ignorar tanto assim minha filha? Dói!

Sabe que tenho com meu pai dois episódios que hoje me intrigam: Certa vez ele me disse que queria um neto. Eu devia ter uns 19 ou 20 anos e estava solteira! Eu lhe disse que primeiro precisava de um marido, ao que ele me respondeu que ele queria um neto, não um genro! Outra vez, depois de eu já estar casada ele disse a minha mãe que depois que ele tivesse um neto ele poderia morrer, de tão feliz. Cuidado! As palavras têm força...

Esse neto tão desejado tá aí! A Fernanda... Tão saudável, perfeita, esperta, cativante, encantadora. Tá ai... Uma Fernanda linda, que sorri para os velhinhos de "cabeça branca" na rua e diz vovô, e estranha o próprio avô! E cadê ele?! Acho que criança deve ser como os cachorrinhos, que sentem quem realmente gosta deles.

Hoje, olhando pra trás, vejo o tanto de amor que faltou no coração deste meu pai. Amor por mim, em alguns momentos, quando junto das traições à minha mãe ele me traia também, traia nossa família. Mas o que mais me dói, e dói mesmo, é a falta de amor com essa neta que ele desejou tanto quanto ignora.
Desde que a Nanda nasceu ele já estava com aquela tal outra mulher. Quase não parava na casa da minha mãe. Vinha para tomar banho, comer e dormir. Nos raros momentos em que coincidia de estamos juntos em casa ele mal olhava para Fernanda. Gastava no máximo 5 minutos fazendo um bilu-bilu pra ela. E sabe o que dói mais, mas dói mesmo?!?! Minha filha era apaixonada por ele! Fazia as gracinhas dela e dava gritinhos tentando chamar a atenção dele, em vão... Ele até olhava pra ela, mas não a enxergava. Só tinha olhos para a tal outra mulher.

Um dia pode até ser que meu coração sinta vontade de perdoá-lo pelo que ele me fez. Mas perdoar o que ele fez à minha mãe e à minha filha, não sei!

Mas como sempre devemos ver o lado bom da história, meu avô tem se incumbido de fazer o papel de avô-bisavô. E o faz com maestria! É o melhor avô que eu pude ter. É o melhor avô que a Nanda poderia ter! E temos minha mãe, a melhor avó do mundo! Nossa fortaleza! Eles agora são a paixão da vida da Nanda! Deus sabe de todas as coisas!! 
 Minha mãe brincando de casinha com a Nanda
 Vovó dando caqui!
 Meu avô, o super biso e avô!
 Vovó gata!
 Bagunça com o vô!
E mais bagunça!

Vou ali e já volto! rs!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A relação entre Deus, Nanda e Eu

Sempre, desde pequena, rezo todas as noites. Desde as minhas primeiras lembranças da infância me lembro de rezar com minha mãe antes de dormir e pedir bênção aos meus pais e padrinhos. Minha primeira escola foi uma escola de freiras, o coleginho das irmãs, escola São José. Cresci com essa constante forte de rezar todas as noites, conversar com Deus, ir regularmente às missas, ler a bíblia. Em algumas fases da vida mais próxima a Deus, em outras mais preocupada em ir dormir pensando nos namoradinhos da adolescência. Me lembro até que na adolescência escrevi uma oração, uma pena tê-la perdido. Mesmo sendo católica tenho a mente bem aberta a todas as questões de religiosidade. Já frequentei o Centro Espírita Alan Kardec, por ter uma vó espirita, li vários livros desta doutrina riquíssima. Penso que tudo feito com fé, para Deus e por Deus, é válido.

Na minha opinião, cada pessoa deve encontrar a forma mais fácil de buscar a Deus, a forma que mais te aproxime de Deus. Para mim a música é o instrumento que melhor me aproxima de Deus! Mesmo rezando todas as noites, pedindo perdão, agradecendo, suplicando, é na música que sinto uma paz enorme. Mesmo nas missas. A música entra no meu coração e me leva à Deus!

Mas quis falar sobre essa questão agora por ter pensado ainda hoje em como minha fé cresceu depois da maternidade. Acredito que no dia 04 de Julho de 2012 minha fé foi renovada. Dia em que ganhei de Deus o maior presente, minha filha! Como não acreditar em Deus diante de tamanho milagre? Uma pessoinha cresceu dentro de meu ventre! Milagre maior não há... O milagre da vida! Amo ver a Fernanda dormindo, fico olhando cada detalhe, o tom da pele, o cheiro, a cor dos cabelos, o narizinho pequeno, a boca, tudo, tão perfeito! E tão minha! Como não agradecer? A quem mais eu deveria agradecer, se não a Deus?!

Aproveito o post para louvar e agradecer a Deus pela vida da minha filha, que veio para meus braços tão saudável e perfeita, cheia de amor, vida e luz!

Escrevi este post ouvindo Aline Barros, cantora evangélica de quem sou fã!


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Reclamações de mãe!

Tenho estado muito reclamona! Confesso! Chata até, eu diria... Culpei a mudança de cidade, culpei a gripe interminável da Nanda, culpei a minha gripe interminável. Culpei as noites e noites acordada, culpei o tempo seco, o tempo frio, o tempo quente demais. Ora a culpa era a TPM, ora o apartamento novo e pequeno demais. Culpei a separação dos meus pais e a falta que meu pai me faz. Culpei a doença dos meus avós tão amados, tão velhinhos, internados lado a lado, numa cidade distante de mim. Culpei a solidão que sinto na voz da minha mãe todos os dias, e consequentemente culpei as pessoas que lhe causaram isto. Culpei o mês de Agosto, sempre carregado de problemas. Culpei da dona do Pet Shop que a Manuela frequenta, pela tosa errada no meu bebê.

Todos os dias chegava em casa estressada, acabava descontando nas pessoas que mais amo, meu marido e minha filha! Tentava ao máximo ter paciência, ficar quieta na minha, mas o menor motivo já era suficiente pra querer sumir, pular da janela, chorar até secar!

Em uma noite, em mais um desses rompantes de estresse, eu disse as infelizes palavras: "Apartamento dos infernos!" Sim, minha gente, não tenho vergonha de assumir e revelar a vocês o ponto em que cheguei!

Depois de me acalmar, era hora de fazer inalação na Nanda, que ainda se recuperava da gripe.

Peguei minha menininha já dormindo em seu bercinho, como um anjo, e sentei com ela em meu colo para os próximos 40 minutos de inalação. Nesse momento senti que Deus falou comigo, minha consciência pesou legal! Como posso eu reclamar? Sou mãe! Tive a honra de gerar em meu ventre um bebê perfeito e saudável, Deus confiou a mim um anjinho Seu para amar e cuidar, tenho um marido atencioso e parceiro que me ama e é um pai incrível, tenho um lar, sim, um lar e não um "apartamento dos infernos". Meu lar é morada de Deus, ali estão duas das pessoas que mais amo na vida, meu marido e minha filha. E pouco a pouco fui enxergando o lado positivo de tudo que vinha acontecendo. Mudamos de cidade em busca de crescimento profissional. Eu, a Nanda e meus avós estávamos nos recuperando. A voz de minha mãe é sim carregada de solidão, mas agora livre de mentiras e falta de compaixão. E por fim, a Manuela ficou feia sim, mas já não sente tanto calor! rs!

Agora eu sei que os momentos de estresse vão sempre existir, mas serei um pouco mais forte para enfrentá-los. E Deus sabe que eu reclamo, reclamo, reclamo, mas se precisar passar o resto da vida, todas as noites, com minha Nanda no colo, dançando pela casa, ninando ela, cantando e sentindo o melhor cheirinho do mundo, estarei forte! Porque ser mãe é a melhor parte de mim!





quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Ela tem 1!

Nos últimos dias tem acontecido tantas coisas... Problemas familiares, mudança de cidade, nossa tão sonhada casa em fase de acabamento, entre tantas outras coisas. E minha fortaleza para os momentos difíceis é uma criaturinha de 1 ano! Com 11kg e 74cm. Muitas vezes é ela quem colore meus dias! Tão pequena e tão responsável pela minha felicidade!

Mas este não é um post triste, é apenas nostálgico, porque ultimamente anda passando um filme na minha cabeça, que se inicia no dia 10 de Novembro de 2011, dia em que confirmamos o que meu coração já sabia, estava grávida! E foi tudo tão perfeito, É tudo muito perfeito! Qualquer problema, qualquer dificuldade, todo cansaço, é ínfimo perto da existência da Fernanda.

Parece que foi ontem que olhava para as luzes no teto do hospital, deitada na maca, a caminho do centro cirúrgico. Parece que foi ontem que senti o calorzinho do corpo dela junto ao meu rosto, amamentei pela primeira vez, passei noites em claro ao pé do bercinho dela, o primeiro sorriso banguela, a primeira papinha...

Pra deixar registrado: A Nanda andou na semana do aniversário dela, uns 3 dias antes já andava sozinha. Hoje quando brinco que vou pegá-la ela corre e diz "coi coi coi" (corre, corre, corre). Fala mamãe, papai, papá, au au, não, cai cai, chama nossa Manuela de Má, tenta cantar a música da abertura da novela das 9hrs, chama a Galinha Pintadinha de Gá, a boneca de Bô, a banana, que ama, de Bá, e pede água dizendo Ga. A última que aprendeu é Bobó (vovó). Penso que seja um vocabulário vasto pra uma menininha de 1 aninho! rs!

Me orgulho tanto dela! Mudamos de cidade, deixamos pessoas tão amadas para trás, nossa casa, nossa rotina, e mesmo assim ela continua feliz, sorri para todo mundo na rua, muitas pessoas param pra brincar e conversar com ela, a abençoam, elogiam, e eu babo! Está indo na escolinha a 1 mês e se adaptou muito bem! Nos primeiros dias ela deitava no meu ombro quando chegávamos no portão da escola e quando a professora a pegava ela fazia um bico, mas nunca chegou a chorar. Chorava sim quando eu ia buscá-la, penso que a saudade batia toda de uma vez naquele momento em que ela lembrava que tinha mãe (olha o drama). Hoje em dia ela chega e sai super bem. Chega dando os bracinhos pra professora e sai super tagarela dando tchau pra professora, parece que quer me contar como foi o dia na escolinha! Além disso tivemos que adaptar nossa vida e nossos corações a falta que a vovó faz! A vovó que cuidava dela com tanto amor ficou na outra cidade. Meus dias têm sido corridos, cansativos, mas sempre felizes por ter minha pequena companheira!

Cada dia amo mais!

Fotos para ilustrar essa história toda!
 Dia do soninho na escolinha! Foi de pijama e pantufas!
 Uniformizada e escovando os dentinhos!
 Na casa do mano Luan!
 Diversão no shopping!
 Apostando corrida com o mano!
Correndo na rampa da Catedral de Maringá!
 Em cima do boizinho e chupando cana!
 Mamãe tentando ficar parecida com ela!
 Mamando sozinha!
Dia do palhacinho na escolinha!

Bjs!!!