Hello People!
Apesar da demora em postar, estou sempreeee por aqui, lendo todos os blogs que sigo! Adoro!!!
Como já falei aqui, parei de tomar o AC! Dia 14 eu e o marido iremos ao médico fazer os exames para ver se está tudo em ordem e se Deus quiser logo começaremos as tentativas! uhuuu!!!
Serei promovida!! De sonhadora a tentante!! hihihi
Ansiosa? Simmm!!! Tem como não ficar ansiosa sabendo que irá realizar o sonho da sua vida? Tem como não ficar ansiosa sabendo que você será eternamente responsável por um pessoa? Tem como não ficar ansiosa sabendo que você é responsável em cuidar de um FILHO DE DEUS?!!
Mas fiquem tranquilasss!! Sei jálimuitasmatérias que a ansiedade atrapalha! E mais... muito maior que a ansiedade, é a minha FÉ!!! Fé de que tudo dará certo e o bebê virá quando for a vontade de Deus! Tenho certeza que nosso bebê já está ao lado de Deus, sendo preparado para ser nosso!!!
Volto para contar como foi a consulta e os exames... Enquanto isso... continuo seguido-lhes!! rs!
Ah! Lembram da minha Manuelinha? Tivemos que castrá-la! Judieraaa! Levei ela ontem, com o coração partido, mesmo sabendo que é para o bem dela! Ela grudou no meu braço na hora de ser levada, saí de lá chorando, claro! Quando fui buscá-la soube que ela teria que dormir lá, porque a operação foi feita a tarde e ela ainda não tinha voltado totalmente da anestesia. Precisaaa judiar assim de uma mãe?!! Tomara que ela tenha dormido bem, porque eu... Daqui a pouco vou lá buscá-la! :)
Quem tiver um tempinho, leia a matéria abaixo, é excelente! Parece meio paradoxal a tudo que acabei de escrever, mas é a verdade, ter um filho é um ato que precisa ser muitooo pensado, muito desejado!
E eu, bom... eu já pensei demaissss e desejo demaisss!!!!
Beijos! ;)
****************
Ter filho não é pra todo mundo
Vamos ser francos: quem realmente tem capacidade para se dedicar a uma criança como deveria. Faça a análise antes de ter uma.
José Martins Filho
Será
que todos os seres humanos precisam ser pais? Não sei. Cuidar bem de
uma criança, além de ser de sumária importância, dá um trabalho danado.
Crianças choram à noite, nem sempre dormem bem, precisam de cuidados
especiais, de limpeza, de banho, alimentação, ser educadas e
acompanhadas até a idade adulta. E, principalmente: crianças precisam da
presença dos pais, sobretudo as menores, que requerem a mãe na maior
parte de seu tempo. Não é dando dois beijinhos pela manhã antes de ir
para a creche, ou colocando a criança para dormir à noite, que será
possível transmitir segurança, afeto e tranquilidade. Escuto muito a
seguinte frase: “Doutor, o que interessa é a qualidade do tempo junto e
não a quantidade”. Duvido. Diga ao seu chefe que você vai trabalhar
apenas meia hora por dia, mas com muita qualidade. Certamente ele não
vai gostar. Seu filho também não.
Sejamos sinceros, nem todo mundo está disposto a arcar com esse ônus. Talvez seja melhor adiar um projeto de maternidade, e mesmo abrir mão dessa possibilidade, do que ter um filho ao qual não se pode dar atenção, carinho e presença constante. Lembre-se que é preciso dedicar um tempo razoável: brincar junto, fazer os deveres de casa, educar, colocar limites.
Como fazer tudo isso e ainda continuar no mercado de trabalho? Usando seu horário de almoço para comer junto com seu filho. Fazendo visitas na creche durante o dia. Passeando no final de semana, em atividades em que a criança seja prioridade, como praia, parques, jogos em conjunto. Por favor, isso não inclui shopping center.
Sou obrigado a fazer todas essas coisas? Claro que não. Mas ser pai e ser mãe também não é uma obrigação, sobretudo nos dias de hoje em que a vida oferece infinitas possibilidades. Trata-se de uma escolha. E, como toda escolha, pressupõe que você abra mão de outras tantas. O que se propõe? A volta da mulher à condição de dona de casa? Também não. O que se propõe é a conscientização da paternidade e maternidade. A infância determina a vida de todos nós. Ela é fundamental para a existência humana. Na esfera psíquica, os primeiros dois anos significam a base da construção de uma personalidade saudável. A violência, a agressividade, a falta de ética, a amoralidade dos tempos modernos não são apenas fruto de dificuldades econômicas e sociais, mas da falta de amor, educação, limites.
Com a vida moderna, as crianças passaram a ocupar um papel secundário ou terciário na vida familiar. Lembre-se de que o futuro da humanidade vai depender dessas crianças que, provavelmente, chegarão aos 100 anos de idade. Fico triste quando, no consultório, a mãe não pode estar presente, ou o pai. E nem mesmo a avó: apenas a babá.
Deveríamos fazer uma análise tranquila antes da maternidade ou da paternidade. Queremos mesmo mudar nossa vida? Vamos ter condições de participar intensamente da vida desse novo ser? Se lograrmos essa consciência, tenho certeza de que o mundo irá melhorar.
Sejamos sinceros, nem todo mundo está disposto a arcar com esse ônus. Talvez seja melhor adiar um projeto de maternidade, e mesmo abrir mão dessa possibilidade, do que ter um filho ao qual não se pode dar atenção, carinho e presença constante. Lembre-se que é preciso dedicar um tempo razoável: brincar junto, fazer os deveres de casa, educar, colocar limites.
Como fazer tudo isso e ainda continuar no mercado de trabalho? Usando seu horário de almoço para comer junto com seu filho. Fazendo visitas na creche durante o dia. Passeando no final de semana, em atividades em que a criança seja prioridade, como praia, parques, jogos em conjunto. Por favor, isso não inclui shopping center.
Sou obrigado a fazer todas essas coisas? Claro que não. Mas ser pai e ser mãe também não é uma obrigação, sobretudo nos dias de hoje em que a vida oferece infinitas possibilidades. Trata-se de uma escolha. E, como toda escolha, pressupõe que você abra mão de outras tantas. O que se propõe? A volta da mulher à condição de dona de casa? Também não. O que se propõe é a conscientização da paternidade e maternidade. A infância determina a vida de todos nós. Ela é fundamental para a existência humana. Na esfera psíquica, os primeiros dois anos significam a base da construção de uma personalidade saudável. A violência, a agressividade, a falta de ética, a amoralidade dos tempos modernos não são apenas fruto de dificuldades econômicas e sociais, mas da falta de amor, educação, limites.
Com a vida moderna, as crianças passaram a ocupar um papel secundário ou terciário na vida familiar. Lembre-se de que o futuro da humanidade vai depender dessas crianças que, provavelmente, chegarão aos 100 anos de idade. Fico triste quando, no consultório, a mãe não pode estar presente, ou o pai. E nem mesmo a avó: apenas a babá.
Deveríamos fazer uma análise tranquila antes da maternidade ou da paternidade. Queremos mesmo mudar nossa vida? Vamos ter condições de participar intensamente da vida desse novo ser? Se lograrmos essa consciência, tenho certeza de que o mundo irá melhorar.